Gabriel Pacheco é estudante de Biologia da UFC, ele vive a migração pendular diariamente ao se deslocar de Maracanaú para Fortaleza. O que mais pesa nesse movimento diário é, sem dúvidas, o tempo. Veja no vídeo mais sobre a história de Gabriel:

Transcrição do vídeo:
“Eu praticamente não conseguia ouvir nada. Calor, aquela multidão, todo mundo suado, querendo chegar logo em casa. O trânsito, a demora …”
“Oi, meu nome é Gabriel Pacheco, eu sou do município de Maracanaú e eu estudo na UFC no curso de biologia. Minha cor de pele é parda, meus olhos pretos, meu cabelo ondulado, minha altura é 1,77m.”
“A migração pendular afeta no fato da questão do tempo mesmo, do tempo de deslocamento, tanto na ida quanto na volta. O tempo que dura mais ou menos, em torno de uma hora, uma hora e meia, olhe lá se não durar duas horas, dependendo do trânsito. Fora o cansaço também, o desgaste que gera nesse deslocamento.”
“Atualmente estou no sétimo semestre da graduação, sou do Campus do Pici. Faço estágio no laboratório de patologia do Porangabussu, na área de parasitologia. Frequentemente eu tenho que estar me deslocando do Maracanaú pro Pici, ou do Maracanaú pro Porangabussu.”
“Eu não pago o passagem do transporte público. Antigamente, antes do passe livre no caso, eu pagava R$ 5,95 de ida e R$ 5,95 de volta. A passagem de Fortaleza também não pagava porque já tinha a carteira gratuita. A questão do deslocamento, da distância, é um fator considerável nessa questão da graduação.”
“Eu tenho acesso fácil aos ônibus, onde eu moro passa ônibus que me possibilita pegar outros tipos de ônibus, que eu possa pegar o metrô também. Eu já considerava onde eu morava perto de onde eu estava estudando, levando em consideração que outras pessoas moravam mais longe.”
“Então eu procurei mesmo fazer esse esforço de arcar com os custos, e com o deslocamento para não morar em Fortaleza. Quando eu preciso estudar para alguma prova, com esse deslocamento longo, eu acabo tendo que acelerar um pouco mais o estudo, não conseguindo render aquilo na hora que estava estudando… aquilo que realmente preciso".
“Futuramente eu cogito me mudar para Fortaleza, até porque levando em consideração a minha área profissional. Depois da graduação eu pretendo fazer um mestrado, então pode ser uma hipótese também vim morar em Fortaleza, para auxiliar mais a questão do tempo.”
“Onde eu moro também é um município capaz de gerar essa oportunidade, e é um município próximo da Fortaleza. Mas a questão em si, é mesmo a questão de custo e de deslocamento, que eu vindo morar em Fortaleza poderia melhorar.”

PRODUÇÃO | Giovana Feitosa e Larissa Martins |
EDIÇÃO | Giovana Feitosa |
ENTREVISTA | Larissa Martins e Victor Bernardino |
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